sábado, maio 14, 2011

FILMES DA PROGRAMAÇÃO

PROCAD - CAPES

Organização
Profa. Dra. May Waddington (PPGAArq/UFPI)

DIA 19 DE MAIO (QUINTA-FEIRA):

11h30 - 12h10: "Mestres e Loucos" (França, 1955).
De Jean Rouch. Documentário em Cores. Duração 36’.
Filmado em apenas um dia, o filme revela as práticas rituais do culto Hauka, em que trabalhadores nigerenses vivendo na periferia de Accra, atual Gana, se reúnem à ocasião de sua grande cerimônia anual.  Saliva, tremedeiras e respiração ofegante são os signos da chegada dos ‘espíritos da força’, personificações emblemáticas da dominação colonial : o cabo da polícia, o governador, o doutor, a mulher do capitão, o general, o condutor da locomotiva, etc. A cerimônia atinge seu ápice com o sacrifício de um cão, o qual será devorado pelos possuídos.



DIA 20 DE MAIO (SEXTA-FEIRA):


8h30 - 9h: A Dança dos Praiás
Brasil, 1938, PB, 2 min e 57 seg - suporte DVD)
direção: Luiz Saia
Pequeno documentário feitos sobre a Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938, organizada por Mário de Andrade (que na época era o diretor da Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo) com o registro das primeiras imagens feitas com a populacao indigena Pankararu, na aldeia Brejo-dos-Padres, sertao de Pernambuco. As imagens mostram a "Dança dos Praiás", cerimônia realizada pelos Pankararu até os dias de hoje. O documentário sobre esse registro foi feito pelo Centro Cultural São Paulo e tem narraçào de Othon Bastos.


Eu Venho do Mundo (9')
São Paulo a quarta maior cidade do mundo, segue em seu processo de transformação recebendo um grande numero de grupos étnicos de diversos estados do Brasil Vitimas de invasores de seus territórios tradicionais e de uma política que beneficia grandes empresas Multinacionais e latifundiárias. Grupos Indígenas se organizam em São Paulo. E se espalham por toda grande São Paulo e Capital se organizando e se estruturando na busca do entendimento e reconquista de seus direitos adquiridos nos últimos anos. Principalmente na ultima Constituição e Convenção Internacional do Trabalho. Este vídeo mostra as diversas Organizações na Cidade de São Paulo, alem de mostrar uma nova realidade a ser analisada por Sociólogos, Antropólogos, Cientistas Políticos e Historiadores em sua Analise sobre o Fenômeno Social que surge em meio ao processo de transformação do Brasil no século XXI.


Meu Atikum (9'50)Direção: Marcos Alexandre dos S. Albuquerque
Edição: Glauco Fernandes Machado
Pesquisa: Rodrigo Grunewald, Estêvão Palitot e Marcos Albuquerque
Ano de produção: 2005
Formato original: VHS
Sinopse:
"Meu Atikum" é um vídeo etnográfico que conta a história da organização dos índios Atikum (sertão de Pernambuco) contra a invasão, por criadores de gado, de suas terras mais produtivas, a Serra do Umã. Na década de 1940 após inúmeras investidas de latifundiários apoiados pela prefeitura da cidade de Floresta, os caboclos da Serra do Umã, através de alguns de seus moradores refugiados na Serra Negra (área indígena Kambiwá), tomam conhecimento dos direitos sobre o território tradicional que o Estado brasileiro concede às populações indígenas. Para tanto o órgão governamental exige a apresentação do ritual do Toré, como símbolo que legitima a distintividade étnica do indígena do Nordeste do Brasil. Deste modo os caboclos da Serra do Umã convidam alguns índios Tuxá para ensinarem o Toré (dança e música) e as práticas religiosas que formam seu conteúdo simbólico. Através de entrevistas o vídeo resgata, pela memória de alguns Atikum, a história da emergência da identidade indígena da comunidade da Serra da Umã e a produção de seu etnônimo. O vídeo também localiza elementos da cultura ritual Atikum tendo na realização do toré, no preparo da jurema e no espaço sagrado da Pedra do Gentio seus principais componentes. Tais elementos rituais são contrastados com a produção de uma fronteira entre os Atikum e a população local, chamada genericamente de "brancos". Um tema que recobre o filme como um todo é a crítica nativa ao chamado "descobrimento" do Brasil, e a argumentação em torno da descendência dos Atikum como herdeiros dos "índios bravios", a população indígena ancestral que habitava o território brasileiro até o contato com o europeu há 500 anos.


11h-12h  
A Força do Toré (9'34")
Um documento de Joceny Oliveira com os indíos Pitaguari, mostrando a força que tem o Toré.

Ai que Prazer, que Alegria Kapinawa (24'17")Direção: Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque
Edição: Glauco Fernandes Machado
Ano de produção: 2006
Duração: 30’
Suporte original: mini-Dv
SINOPSE: Este vídeo conta a história da mobilização política dos índios Kapinawá (Buíque - PE) contra grileiros de suas terras, em especial a Mina Grande, sede da etnia. Registra a memória do ingresso de dois personagens (um índio Kambiwá e um Xucuru) que revitalizaram o ritual do Toré como forma de aglutinar a comunidade para a luta contra os latifundiários e estabelecer certo consenso sobre a identidade reivindicada de indígenas. O tema central do filme é a constituição do Toré. Mostra o ingresso deste ritual na comunidade, a recuperação do elemento laico e lúdico do samba-de-coco (dança e música) por este espaço sagrado e a criação de novos toantes (cânticos indígenas) e sambas de caboclos (como chamam as músicas criadas pela mistura de toantes com sambas-de-coco). É dada ênfase ao mecanismo nativo de composição de novas músicas, onde se destacam algumas categorias classificatórias étnicas relacionadas ao universo do sagrado e do coreo-musical. 

As Mulheres da Força Encantada (26'23")Laboratório de Antropologia Visual de Pernambuco
O filme mostra as mulheres Pankararu no se cotidiano nas aldeias localizadas no sertão de Pernambunco. Elas relatam suas vidas, abordando as priciapis questões que as afetam.


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